tratamento da superfície ocular

O que são doenças da superfície ocular?

As Doenças da superfície ocular compreendem um grupo heterogêneo de doenças, que envolve cinco tipos de alterações principais: olho seco, alterações palpebrais, destruição das células-tronco corneais e conjuntivais, processo inflamatório e alterações na inervação da córnea. Essas alterações induzem instabilidade epitelial corneal, vascularização e inflamação crônica, que resultam na perda da transparência da córnea e diminuição da acuidade visual. O grau do envolvimento de cada uma dessas alterações varia de acordo com a doença e o doente, sendo importante identificar e atuar terapeuticamente com abordagem individualizada.

Dentre as doenças da superfície ocular, destacam-se as de causa congênita, como aniridia, as de causa traumática, como queimadura ocular, e as de causa imunológica, síndrome de Stevens-Johnson e penfigoide.

Doenças da superfiície ocular

Causas das doenças da superfície ocular

As principais causas das Doenças da Superfície Ocular podem ser resumidas em:

  • Congênitas
      • Aniridia
  • Trauma
      • Físico (mecânico, térmico, elétrico)
      • Químico (queimaduras por agente álcali ou ácido)
  • Tóxicas
  • Medicamentoso, industrial
  • Infecciosas
      • Bacterianos, virais, fúngicos e por protozoário
  • Imunológicas
      • Doenças auto-imunes (Penfigóide cicatricial, Síndrome de Stevens-Johnson)
      • Conjuntivites alérgicas
  • Metabólicas
      • Diabetes Melitus
  • Tróficas
  • Denervação, exposição
  • Distróficas
  • Distrofias epiteliais e da membrana basal
  • Hidrostáticas
  • Descompensação endotelial corneal (Distrofia de Fuchs ou Ceratopatia bolhosa)
  • Idiopáticas

Diagnóstico da Superfície Ocular

O diagnóstico é baseado na história e exame biomicroscópico. Um dos achados mais característicos é a deficiência límbica, que é caracterizada pela conjuntivalização, definida como a invasão do epitélio conjuntival sobre a córnea. Este processo é acompanhado por graus variáveis de alterações corneais, como neovascularização, inflamação, erosões recorrentes, defeitos epiteliais persistentes, destruição da membrana basal do epitélio e cicatrização estromal.

A deficiência límbica pode ser parcial ou total, quando compromete toda a córnea. Nesse último caso, estas alterações estão associadas à baixa de acuidade visual, fotofobia e desconforto ocular.

Além do exame clínico, pode-se realizar exames laboratoriais mais específicos, como a citologia de impressão. A Oftalmologia Pereira Gomes está habilitada a realizar não somente todos os testes para olho seco com equipamentos de última geração como também a citologia de impressão para detecção da deficiência do limbo.

Tratamento superficie ocular

Tratamento da superfície ocular

O tratamento é clínico e cirúrgico, com técnicas cirúrgicas como transplantes de limbo, de conjuntiva e de córnea, associados ou não a transplante de membrana amniótica, que tem revolucionado o tratamento dessas doenças. Nos casos mais complicados e que não respondem ao tratamento convencional pode-se indicar terapia com uso de células tronco ou implante da ceratoprótese.

O Dr. José Alvaro Pereira Gomes é reconhecido como uma das maiores autoridades mundiais no assunto, e aqui na Oftalmologia Pereira Gomes você pode realizar testes diagnósticos específicos como citologia de impressão, diagnóstico por imagem com o Keratograph, medição da osmolaridade lacrimal, bem como novas técnicas cirúrgicas, como transplante de limbo e conjuntiva e ceratoprótese.